De acordo com cientistas do NOAA, esta temporada de furacões está dentro da média
DA REDAÇÃO – A previsão é de que esta temporada de furacões no sul da Flórida seja bem movimentada, pois espera-se a chegada de cinco a nove furacões, dos quais quatro podem trazer ventos devastadores, de acordo com a avaliação da Administração Nacional Atmosférica e Oceânica (NOAA, na sigla em inglês). ou seja, está dentro da média.
Se forem incluídas tormentas tropicais este número fica entre 10 e 16. Estes fenômenos têm ventos sustentados de 60 quilômetros ou mais, enquanto os ventos trazidos pelos furacões atingem velocidades de pelo menos 110 quilômetros. Um furacão de Categoria 3 ou mais forte, cujos ventos chegam a pelo menos 170 quilômetros, podem causar “grandes danos”, segundo o Centro Nacional de Furacões. “Não estamos esperando que esta temporada seja uma das piores”, declarou Gerry Bell, meteorologista chefe do Centro de Previsões Climáticas do NOAA. Mas, alertam: uma temporada menos ativa pode trazer um furacão devastador, como ocorreu em 1992 com o furacão Andrew.
Embora a temporada comece oficialmente em 1º de junho, a primeira depressão tropical pode estar se formando antes. Um grupo de tormentas no extremo oeste do Caribe tem 80 por cento de possibilidades de se transformar em ciclone tropical, um sistema de tormenta rotativa que pode se tornar uma depressão ou até mesmo um furacão, com base na velocidade de seus ventos, informou o o Centro Nacional de Furacões.
O sistema deve mover-se para o norte através do Golfo do México, colocando em perigo a costa oeste da Flórida e estados na faixa norte do Golfo. Se alcançar força de tormenta tropical, receberá o nome de Alberto.
Ao se referir a uma temporada tranquila, os cientistas citaram dois fatores. Eles disseram haver possibilidade de enfraquecimento do El Niño, o aquecimento periódico do Oceano Pacífico ao lado da América do Sul, que suprimiria a formação de furacões ao gerar ventos de altitude elevada que evitam esta formação. Acrescentaram ainda que esperam temperaturas de oceano perto da média, um fator importante uma vez que depois de os furacões se formarem capturam energia das águas mais quentes.

Fonte: AcheiUSA