18 janeiro10:342018Imprimir
Limitações que geram incompatibilidade de funções.
Rodrigo Braguetto, árbitro de futebol da Federação Paulista de Futebol, por 16 anos e 14 entre os nomes da CBF, teve sua carreira interrompida pelo fato de ter uma empresa que apita torneios internos em clubes.
Entre seus clientes estavam, Santos, São Paulo, Corinthians, entre outros.
Mas a gota que entornou o copo, foi a final do campeonato paulista que seria jogado dia 19 de Maio de 2013, mas viu sua carreira prematuramente encerrada 2 dias antes, achavam que pelo fato do Corinthians ser um dos clubes da empresa dele, o time poderia ser beneficiado.
Em sua cabeça passou um filme de terror, até o suicídio foi contemplado para sair da depressão que afundou.
Como ele mesmo disse “Graças a Deus, consegui raciocinar e buscar alternativas”.
Diante dos fatos ele decidiu encerrar a carreira de árbitro, mas achando difícil se adaptar a nova fase de sua vida sem os gramados de futebol.
Entretanto ele se recuperou e viu abrir a chance de colocar em andamento um projeto antigo que tinha na cidade de São Roque de trabalhar com jogadores jovens.
O problema maior era o fato de não ter um estádio em São Roque, o que foi possível graças à sociedade com o Oeste.
A estrutura foi oferecida por Barueri em junção com a camisa do Oeste, time que jogava na Série B do Brasileiro, deram a Rodrigo a oportunidade que sempre buscou para exercer a função de gestor de base de um clube.
“Vou com a minha integridade, a imparcialidade que sempre tive como juiz de futebol para ajudar esses meninos.
Sabemos que é um meio difícil, alguns clubes têm algumas coisas que nem sempre são tão profissionais, mas aqui no Oeste não”, disse.
Deus nunca abandona os que confiam Nele.
Informar é um privilegio , informar corretamente uma obrigação.
Léa Campos
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