Witzel foi juiz federal por 17 anos, tendo atuado em varas criminais do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ele defendeu a adoção do “modelo da Lava Jato†na criação de forças-tarefas para investigar a milícia e o tráfico de drogas.
O pré-candidato classificou a intervenção federal na segurança pública como “política†e afirmou que a mobilização de militares para combater a violência tem pouca efetividade.
“Foi uma intervenção de certa forma política porque o Rio. O modelo de intervenção, em que você coloca militares nas ruas para conter uma violência na rua, no asfalto, não daria certo nunca. O crime organizado só consegue atingir com investigaçãoâ€, declarou o ex-juiz.
Ele criticou ainda o projeto das , implementado de forma “atabalhoada†e que acabou por “desestruturar a Polícia Militarâ€, em sua avaliação.
Embora negocie apoio do PSL, do presidenciável Jair Bolsonaro, Witzel manteve um discurso contrário ao que se convencionou chamar de “política de confronto†da Polícia Militar, de operações com troca de tiros com bandidos.
“Essa política de confronto é a pior possível. É a que leva terror às comunidades, que ficam reféns de bala perdida, e colocamos os policiais em risco.

Fonte: Folha de S.Paulo