14/01/201802h00O empreiteiro , presidente da construtora OAS, reconheceu por fotografia o empresário Luiz Gerber como sendo operador do deputado federal Marco Maia (PT-RS), que presidiu a Câmara dos Deputados e foi relator da CPI da Petrobras em 2014.
O inquérito no qual Pinheiro prestou depoimento apura por Maia e pelo atual ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo Filho –que foi senador pelo PMDB (atual MDB) paraibano– como contrapartida para “blindagem” de empreiteiras na CPI.
A comissão foi criada pelo Congresso em maio de 2014 para os achados da Lava Jato.
Segundo Pinheiro, Gerber se apresentou “como ‘José’, intermediando o pagamento de caixa dois no montante de R$ 1 milhão para Marco Maia na campanha de 2014″.Paulo Lisboa – 5.set.2016/Brazil Photo Press/FolhapressO ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, quando foi preso”Essa contribuição nós fizemos, ele me indicou um empresário que, segundo ele, sempre ajudou ele em campanhas políticas, de nome ‘José'”, disse Pinheiro no depoimento que prestou ao juiz Sergio Moro em . Na ocasião, ele não explicou quem era “José”.
Em agosto, Pinheiro foi ouvido de novo, então pela PF, no inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal –o depoimento foi anexado no inquérito no final de dezembro.

Fonte: Folha de S.Paulo

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