14/01/201802h00Debaixo de uma chuva fina e persistente, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu ao palco armado debaixo de uma tenda de plástico em São Bernardo do Campo (SP), na última segunda-feira (8), com os sapatos e a barra da calça social sujos de lama.
Deu bom dia, saudou as autoridades e começou a falar dos benefícios das obras que ele estava inaugurando na represa Billings. “Vamos tirar, por mês, 1 bilhão de litros de esgoto in natura”, prometeu. “Será um grande ponto de turismo, vai gerar emprego, ser fonte de recreação, de pesca.”
Pausou a fala, levou a mão direita à cabeça, coçou os não tão numerosos fios de cabelo e, santista, sorriu timidamente. “E eu estou achando que 2018 vai ser o ano do Peixe…”
A plateia riu.
Nos dez minutos restantes de discurso, o governador ainda sacaria outras duas histórias de sua cartela de piadas e “causos”, aos quais recorre em tudo quanto é solenidade pública.Zanone Fraissat – 27.dez.2017/FolhapressO governador de SP, Geraldo Alckmin, toma café durante evento no Palácio dos BandeirantesOs preferidos se passam em sua cidade natal, Pindamonhangaba, a 140 quilômetros da capital paulista.

Fonte: Folha de S.Paulo

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