Direito de imagemAg. BrasilImage caption Protestos de junho de 2013 tiveram uma série de confrontos entre PM e ativistas Dezessete dias separaram os anúncios dos aumentos das tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2 de junho de 2013, e a revogação da decisão, no dia 19 daquele mesmo mês.

Entre as duas datas, aconteceu uma das maiores mobilizações coletivas da história recente brasileira que, mesmo sem ter sido completamente entendida, produz consequências até hoje. ‘Sociedade aceitou o próprio sufocamento para demonstrar revolta contra o sistema político’, diz filósofoGreve dos caminhoneiros: a cronologia dos 10 dias que pararam o Brasil Para o sistema político, a consequência mais imediata dos protestos foi a drástica e imediata redução na aprovação do governo da então presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o Datafolha: a presidente passou de 65% de aprovação em março para 30% no final de junho.

Processo semelhante aconteceu com os índices do ex-governador de São Paulo e hoje candidato à presidência, Geraldo Alckmin (48% de aprovação em março para 38% em julho) e com o ex-prefeito da cidade, Fernando Haddad (de 31% para 18%).

Fonte: BBC