O grupo disse que o responsável pelo ataque, identificado pelas autoridades como Benjamin Herman, era um “soldado do califado”, mas não mostrou evidências de envolvimento do homem com o Estado Islâmico. A reivindicação foi feita na agência de notícias Aamaq, braço do grupo terrorista.
Segundo o comunicado, o atentado seria em resposta à participação da Bélgica na coalizão que enfrenta o Estado Islâmico.
Herman estava em saída temporária da prisão por dois dias e teria gritado “Allah akbar” (“Deus é maiorâ€, em árabe) —algo frequentemente associado a ataques terroristas, apesar de ser uma frase comum entre populações muçulmanas.
Segundo as informações do governo local, o atirador em primeiro lugar atacou um policial com uma faca e então tomou sua arma. Depois, fez uma mulher refém. Ele morreu durante a troca de disparos. Dos três mortos, dois eram policiais, disseram as autoridades. A terceira vítima era um homem de 22 anos sentado em um carro.
A polícia quer determinar, agora, se ele por acaso foi radicalizado durante a prisão. As autoridades também investigam a possibilidade de que o tiroteio tenha sido um atentado, apesar de não haver confirmação oficial.

Fonte: Folha de S.Paulo