17/01/201813h15O setor sucroenergético do Brasil avalia que do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, sobre a possibilidade de o Brasil acabar com uma taxação sobre etanol importado criam insegurança jurídica, mas a aposta ainda é de que a medida será mantida, segundo associações do segmento.
Na terça-feira (16), durante evento em Brasília, Maggi disse que o governo avalia acabar com uma taxa de 20% sobre o biocombustível importado, algo que poderia ajudar a reabrir o mercado dos Estados Unidos à carne bovina brasileira.
A fala até mexeu com os preços futuros do açúcar bruto na Bolsa de Nova York, que renovaram mínimas na sessão de terça-feira.
Aprovada em agosto e colocada em prática em setembro do ano passado, a taxa de 20% sobre o etanol importado, para volumes que excederem 600 milhões de litros ao ano, afeta principalmente os EUA, principais exportadores do biocombustível ao Brasil. Inicialmente, a medida teria validade de 24 meses.
“A fala (de Maggi) foi ruim, pois cria instabilidade jurídica –as cotas foram estabelecidas para um período de dois anos e não houve nenhuma conversa com o setor a respeito”, afirmou o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha.

Fonte: Folha de S.Paulo